Na manhã desta segunda-feira (07\08) por volta das 6:00 horas até as 9:00 horas, em início do mês de Agosto, o apresentador Abrantes .Jr durante a primeira transmissão ao vivo do programa “Rádio Vivo” pertencente à Mangabeira FM em parceria com Cruz das Armas FM, veio com tudo para dar um primeiro vislumbre de seu mais novo ambicioso projeto que é a Rádio Vivo, após a divulgação da estréia que teve como cenário o Mercado Público de Mangabeira (a estréia encontra-se disponível no canal oficial do YouTube, assim como a última transmissão recém gravada), Abrantes junto com um elenco de apoio persistente compartilhou várias notícias a respeito de diferentes assuntos, vide esporte, política, polícia, cotidiano e discutiu também sobre as manchetes de maior repercussão no estado da Paraíba.
A primeira transmissão, considerada já o “piloto” do programa contou com participações especiais, e uma delas chama-se Inácio Queiroz, famosíssimo e respeitável advogado criminalista de todo o Nordeste. E a participação de Dr. Inácio não fora à toa, Abrantes abriu alas para a lábia de Queiroz via chamada de vídeo para tratar de um assunto controverso: Descriminalização da Maconha.
Para quem ficou por dentro das últimas noticias sobre o movimento no Supremo Tribunal Federal (STF), deve estar ciente a respeito da posição tomada por Alexandre de Moraes junto com outras três identidades com relação à complicada e problemática “Descriminalização da Maconha”. Diante esse evento, especulam-se boatos do surgimento de um plebiscito, para ser decidida uma sanção. Além de um possível plebiscito que está a acontecer, restam dúvidas e distorções sobre o assunto.
E foi através desse palco divergente, em que Abrantes convocou Inácio, visando responder as seguintes dúvidas, bem como esclarecer fatos esquecidos pela população brasileira.
Inicialmente, depois dos cumprimentos entre locutor e entrevistado, Dr. Inácio Queiroz expressou duras críticas ao Supremo Tribunal Federal por levantar essa discussão, levando em conta que de acordo com a LEI Nº 6.368, DE 21 DE OUTUBRO DE 1976.Revogada pela Lei nº 11.343, de 2006. Dispõe sobre medidas de prevenção e repressão ao tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências.
Portanto… debater sobre um assunto há anos lacunado seria inútil, esse ponto de vista é compartilhado com Gilmar Mendes, presidente do Senado Federal. Inácio Queiroz também ressalta que há muitas diferenças entre os termos “Legalização das Drogas” e “Descriminalização das Drogas”, já que legalizar consiste em tornar um elemento ou ato cabível de poder legislativo, tendo lei que exerceria punição e multa, essa definição opõe-se à de descriminar, pois parte em tornar um elemento ausente do poder judiciário e legislativo.
A seguinte frase de Inácio Queiroz esclarece tanto o seu ponto de vista quanto a real gravidade da situação:
“Pela experiência que tenho em minha carreira advocatícia e como advogado criminalista, 60 gramas de maconha é muita coisa! (…) Vou dar só um exemplo, um traficante ao convocar companheiros com mais de 60 gramas de maconha em posse, e somando todas essas posses, o número é dizimal!”
Conforme o desenvolvimento da tomada pela aprovação ou desaprovação da descriminalização no STF, a estimativa para os requisitos do fornecedor de cannabis seriam de abrigar em sua residência, algo em torno de 60 (seiscentas) gramas de maconha, sendo um número superior disso, digno de repressão.
Muitos deputados, vereadores, celebridades e figuras do poder executivo de plantão também consideram o número “grande” demais e “inaceitável”, e Inácio Queiroz considera a mesma perspectiva, e como afirma logo acima, um grupo inteiro contendo a quantidade de 60 gramas de maconha estaria somando um número colossal e muito prejudicial ao bem-estar humano.
O renomado advogado (Inácio Queiroz) afirma que a população brasileira é composta por pessoas que não sabem ser céticos, incapazes de portarem-se como “lúcidas”, em razão da desinformação e da falta de educação que possibilita os brasileiros para compreender melhor sobre tais coisas.
Em suma, por mais que haja prós e contras em relação ao assunto tratado, aparentando ser uma discussão sem necessitar acaloramento, com as teses esclarecidas. Na verdade não é bem o que muitos internautas abertamente capitalistas ou abertamente socialistas pensam.
A descriminalização da maconha visa única e exclusivamente beneficiar o fornecedor de substâncias ilícitas, mas de acordo com os dados e informações, esse pressuposto (o de beneficiar o fornecedor) traz uma série de consequências graves.
Créditos: blog do abrantes