O assassino confesso da jogadora profissional de games Ingrid Oliveira Bueno da Silva, de 19 anos, morta com golpes de espada e faca, em fevereiro de 2021, prestou novo depoimento à Polícia Civil, no qual indicou quatro suspeitos de supostamente ajudar a arquitetar a morte da jovem.

Guilherme Alves Costa foi condenado pelo hom1cídio da gamer, conhecida como Sol, a 14 anos de prisão, após um júri popular, em 8 de agosto do ano passado.

O delegado Fabio Pinheiro Lopes, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) confirmou ao Metrópoles, na tarde da sexta-feira passada, o depoimento de Guilherme.

“Ele disse que outros quatro também teriam, em tese, participado, arquitetado a morte da Sol. Um deles, há uma gravação disso, ligou para o pai dela e disse que tinha se masturbado vendo a imagem dela morta, que adorou [fazer isso].”

Os quatro indicados por Guilherme foram presos pelo Deic sob a suspeita de integrar um grupo do Discord no qual praticavam crimes contra adolescentes. Na última quinta-feira, a polícia solicitou à Justiça a conversação da prisão temporária deles em preventiva, ou seja, por tempo indeterminado.

Gabriel Barreto Vilares foi indiciado por estupro de vulnerável; Carlos Eduardo Custódio do Nascimento também por estupro de vulnerável, maus-tratos contra animais e associação criminosa; William Maza dos Santos por ameaça, associação criminosa, além de abuso sexual contra uma ex-namorada, e Vitor Hugo Souza Rocha, por racismo e associação criminosa.

A defesa dos demais não foi encontrada. O espaço segue aberto para manifestações.

 

Créditos: blog do abrantes e Metrópoles.

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